Ok

En poursuivant votre navigation sur ce site, vous acceptez l'utilisation de cookies. Ces derniers assurent le bon fonctionnement de nos services. En savoir plus.

por: padre LEONTINO ALVES

UNIDOS SOMOS MAIS CRISTÃOS E MAIS FELIZES

Quero aqui deixar um elogio às quatro freguesias Queimada, Queimadela, Tões e S. Romão pela elevada cultura e superioridade em se unirem por uma causa social e humana que é o apoio aos nossos idosos e deficientes. Maior que o bairrismo, o amor à sua terra são os valores comuns de humanidade e amor ao nosso semelhante. Diante de um valor maior o bairrismo deve ser colocado em segundo plano. Tenho orgulho em ser pároco, em ser “Pastor” de um povo que sabe amar o seu semelhante, vendo nas terras vizinhas não rivais, mas parceiros. Como é belo ver as quatro freguesias unidas num mesmo convívio num mesmo objectivo num mesmo ideal.

Ao construirmos um Lar de Idosos comum temos de nos ir habituando a conviver uns com os outros já que o mais certo é terminarmos a nossa vida na mesma casa.

Construir e depois administrar uma obra social deste alcance requer muita união e que todos ponham de lado certos preconceitos e chauvinismos sem sentido nos tempos que correm.

Seria muito mau sinal, neste momento, ainda se não ter ultrapassado algumas diversidades maléficas e sem sentido.

Não somos todos irmãos, filhos do mesmo Deus? Cristo não é o mesmo em Queimada, Queimadela, Tões ou em S. Romão? Porque não havemos de estar unidos na fé se é o mesmo Senhor que nos chama a amar o nosso semelhante?

As nossas terras não são o que eram. Antigamente havia muito mais gente. Agora quase não há crianças, as casas estão a ficar todas vazias; abre-se 1 e fecham-se 10, nasce 1 criança e morrem 10. A realidade dos números é nua e crua. Por isso, temos de nos unir para podermos fazer alguma coisa de jeito.

Em vez de fazermos capelinhas, fazemos logo uma igreja. Aliás neste caso não seria possível fazer nada sós. Estamos unidos porque queremos e por imposição da Segurança Social que nos disse que, a haver um Centro Social teria que ser para as duas terras, já que, são tão pequenas e tão próximas. Nem que quiséssemos não podíamos fazer de outra maneira. Mas ainda bem, já fizemos mais juntos em dois anos que muitas terras em dezenas de anos.

Queimada, Queimadela, Tões e S. Romão a única vantagem que têm é andarem na vanguarda, porque daqui para a frente, as terras se quiserem fazer alguma coisa têm que se unir, já foi assim com as escolas e, será assim, com a assistência social.

Que orgulho, termos feito em conjunto actividades que só nos engrandecem e nos ficam bem, tais como a Festa de Natal das crianças, a Via-Sacra ao vivo, as Marcha Populares em Armamar, o Passeio Paroquial a Arcos de Valdevez, a transmissão da Missa pela Rádio Renascença, o convívio e Unção dos Doentes, o convívio de Verão, a transmissão da Missa pela Televisão com a criação do Rancho e ultimamente o Magusto.

Durante um ano foram muitas actividades que demonstram como somos dinâmicos e unidos. Louvado seja Deus por ser tão nosso amigo e nos ter ajudado tanto por intermédio de S. João Baptista nosso Padroeiro.

 

Pe. Leontino Alves

 

Commentaires

  • Ola

    ainda sou jovem tenho 3 filhos e digo-vos o nosso (meu/do meu marido/e filhos) maior sonho é o de ir viver para queimada, estamos perto e longe de tudo.
    Tem-se qualidade de vida, que é muito importante, temos tudo tão perto: Lamego/Régua/Moimenta/Armamar. E devem existir várias oportunidade de trabalho. Esta situação de 1 criança para 10 idosos terá que se inverter.É triste ver a aldeia morrer aos poucos. Gostaria de tomar conta dos meus tios que já são bastante idosos e vivem sozinhos. O silêncio da aldeia por vezes é assustador. Os filhos de queimada deveriam voltar para casa senão não tardara muito e queimada se silenciara para sempre. Ás vezes procuramos fortuna e boas casas quando a fortuna que precisamos está ao alcance das nossas mãos. O lar foi uma obra bonita mas não é a solução para a sobrevivência de Queimada.

Les commentaires sont fermés.