"UNITATE ET CARITATE"
Unitate et caritate são duas palavras carregadas de significado que ficarão para sempre gravadas na fachada principal do nosso Lar de Idosos. Este Lema escolhido pela Direcção do Lar e da Liga de Amigos quer significar como o latim indica unidade e caridade. Unidade quer das cinco Freguesias, quer das pessoas que as constituem.
A união entre os povos é o maior sinal de cultura e evolução de mentalidades. “A união faz a força”. E sem união nada se faz. Unidos somos capazes de realizar coisas lindas. Separados não valemos nada. União é verdadeira religião. Não somos filhos do mesmo Deus?
Como não devemos viver os mesmos ideais e contribuir para as mesmas soluções já que os problemas são comuns? Unidade é amor. O Amor vem da união. Foi resultado do amor e da união entre as pessoas que surgiu esta obra social. Esta casa terá na sua entrada este lema para nos lembrar sempre que foi da união e do amor que nascemos e será da união e do amor que sempre viveremos. E só assim cumpriremos os desígnios de um ideal com futuro.
Direitos e deveres dos idosos residentes numa Instituição
O residente tem direito a: Obter a satisfação das suas necessidades básicas, físicas, psíquicas, sociais e espirituais; Ser respeitado na sua individualidade e privacidade; Ser respeitado nas suas convicções políticas e religiosas; Participar em todas as actividades do Lar, de acordo com os seus interesses e possibilidades; Beneficiar de um período de férias anual; Obter apoio na gestão do seu pecúlio e outros rendimentos, se necessário.
O residente deve: Observar o cumprimento das normas expressas no Regulamento Interno do Lar, bem como de outras decisões relativas ao seu funcionamento; Participar, na medida dos seus interesses e possibilidades, na vida diária do Lar, numa linha de solidariedade e de manutenção de uma vida activa; Comparticipar mensalmente nos custos da sua manutenção, de acordo com as tabelas de comparticipação em vigor;
“O lado grandioso de envelhecer está em não perdermos todas as outras idades em que vivemos”.
O IDOSO É O CENTRO DA NOSSA ACÇÃO
A pessoa idosa é merecedora de toda a nossa atenção e cuidados. Tratar de um idoso estar atento às suas limitações e dificuldades é uma missão nobre e de valor inestimável. O idoso precisa de atenção, de tempo para o ouvir precisa de saber que gostamos dele; que ele é o centro da nossa atenção. O idoso precisa sobretudo que andemos ao seu ritmo que pensemos ao seu ritmo, que tudo seja feito ao ritmo das suas necessidades. Não podemos levar um idoso pela mão e querer que ele caminhe tanto como nós; é muito penoso ver um idoso a fazer um esforço imenso para acompanhar quem o estar a ajudar. Será muito útil saber que cada idoso tem o seu ritmo e a sua maneira de ser ajudado. É muito importante conhecermos bem o idoso para podermos fazer um serviço adequado e eficiente em conformidade com cada caso específico.
Ser idoso é um privilégio, ser idoso é sentir a vida na sua plenitude. O idoso vive o presente com as memórias do passado, sem se preocupar com o futuro. Tratar bem a pessoa idosa respeitando o seu passado e as suas memórias como um património precioso é uma arte e uma missão de todos os agentes da terceira idade.
Como diz Séneca: “Quando a velhice chegar, aceita-a, ama-a. Ela é abundante em prazeres se souberes amá-la. Os anos que vão gradualmente declinando estão entre os mais doces da vida de um homem. Mesmo quando tenhas alcançado o limite extremo dos anos, estes ainda reservam prazeres”. Como diz o povo “prolongar a juventude é desejo de todos desfrutar de uma velhice sadia é sabedoria de poucos.
MENSAGEM DE UM IDOSO
* Se meu andar é hesitante e minhas mãos trêmulas, ampare-me...
* Se minha audição não é boa e tenho de me esforçar para ouvir o que você está dizendo, procure entender-me...
* Se minha visão é imperfeita e o meu entendimento é escasso, ajude-me com paciência...
* Se minhas mãos tremem e derrubam comida na mesa ou no chão, por favor não se irrite, tentei fazer o melhor que pude...
* Se você me encontrar na rua, não faça de conta que não me viu, pare para conversar comigo, sinto-me tão só...
* Se você na sua sensibilidade me vê triste e só, simplesmente partilhe um sorriso e seja solidário...
* Se lhe contei pela terceira vez a mesma "história" num só dia, não me repreenda, simplesmente ouça-me...
* Se me comporto como criança, cerque-me de carinho...
* Se estou com medo da morte e tento negá-la, ajude-me na preparação para o adeus...
* Se estou doente e sou um peso em sua vida, não me abandone, um dia você terá a minha idade...
A única coisa que desejo neste meu final da jornada, é um pouco de respeito e de amor... Um pouco...
Do muito que te dei um dia!
(Desconheço o Autor)
VAI ABRIR A CATEQUESE NAS NOSSAS PARÓQUIAS.
A catequese é a educação da fé das crianças que corresponde o ensino da doutrina cristã.
A Catequese é tarefa de toda a comunidade, não apenas de alguns, considerados separadamente, mas de todos os baptizados, embora alguns tenham uma responsabilidade especial. O ensinamento da comunidade é testemunhal: “A primeira forma de testemunho é a própria vida do missionário (do catequista), da família e da comunidade eclesial, que torna visível um novo modo de se comportar” (RM, 42) g) A Catequese deve despertar a alegria de ser cristão. A Catequese é Boa Nova e constitui um grande tesouro que contribui para o enriquecimento da pessoa e da sociedade.
A catequese é muito importante para o futuro dos nossos meninos. Por isso, devemos tudo fazer para que nenhuma criança deixe de participar assiduamente nas aulas de catequese. É do seu futuro que se trata. Numa Paróquia se a catequese vai bem, tudo vai bem; se a catequese vai mal, tudo vai mal. Parabéns ao trabalho voluntário de tantas catequistas e aos pais responsáveis que tudo fazem para que os seus filhos não faltem e assim preparam o seu futuro podendo deste modo terem filhos melhor preparados para o futuro.
A Política Social face às pessoas idosas
O Lar de Idosos, foi durante décadas, a única resposta social, cuja utilização exigia a institucionalização do idoso, que ali se mantinha geralmente até ao fim da sua vida. Actualmente existem outras respostas sociais, tais como os centros de dia e de convívio, serviços de apoio domiciliário e, mais recentemente, o acolhimento familiar.
Portanto, de acordo com dados da Direcção Geral de Acção Social, verifica-se uma evolução gradual do número de equipamentos sociais e serviços no período compreendido entre 1991 e 1998, particularmente no sector dos serviços (Apoio Domiciliário, Centro de Dia e Centros de Convívio) com incidência nas respostas Apoio Domiciliário e Centro de Dia, cujo crescimento rondou os 27,8%, destacando-se assim a preferência quer dos promotores, quer dos utentes, por este tipo de resposta social.
Fonte: Direcção Geral de Acção Social (DGAS)